domingo, 19 de fevereiro de 2017

CARTA ABERTA PELA OBRIGATORIEDADE DA HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO


A História, como disciplina escolar, integra o currículo do ensino brasileiro desde o século XIX. Sua presença, considerada fundamental para a formação da cidadania, foi gravemente ameaçada no período da Ditadura Militar, quando se deu a diluição da História na instituição dos Estudos Sociais. A Medida Provisória nº 746/16, aprovada pelo Congresso Nacional, que instaura a Reforma do Ensino Médio, comete grave equívoco ao omitir do texto legal qualquer referência à disciplina, e, principalmente, ao excluí-la da relação de componentes curriculares obrigatórios, instalando fortes incertezas sobre a presença da História nesse nível de ensino. Não menos preocupante é o rebaixamento das exigências para o exercício da profissão docente, ao permitir a admissão de "profissionais com notório saber". Além disso, na prática, a Reforma do Ensino Médio está sendo subordinada a um documento (BNCC) que ainda não está concluído, cujo conteúdo final é desconhecido, e que está indicado como referência para a formação de professores. Diante do exposto, a Associação Nacional de História – ANPUH-Brasil, contesta a aprovação da Reforma do Ensino Médio sem consultar a sociedade, em particular, os professores. E reivindica, com muita ênfase, a clara definição da História como componente curricular obrigatório no Ensino Médio.

Atenciosamente,
Diretoria da ANPUH Brasil
P.S.: Esta carta foi enviada ao Presidente da República, ao Chefe da Casa Civil, ao Ministro da Educação, à Secretária Executiva do Ministério da Educação e ao Secretário de Educação básica do Ministério da Educação.

O DESMONTE DO ENSINO MÉDIO

Por Ana Júlia Ribeiro*

O Senado aprovou, na noite da quarta-feira 8, a Medida Provisória 746, conhecida como a (contra)reforma do ensino médio. Será um dia triste para a rede pública de ensino. O governo que chegou ao poder sem voto popular mais uma vez passou por cima da opinião pública e ignorou a luta realizada pelos estudantes secundaristas e universitários.

Como um governo impopular consegue aprovar todas as suas propostas?

A MP também defende o professor com notório saber, mas esquece, propositalmente, de que, hoje, cerca de 50% dos mestres não têm formação específica nas áreas em que atuam e que esse fato prejudica muito a qualidade do ensino. Em seu texto original, a MP 746 retira a obrigatoriedade de quatro disciplinas – filosofia, sociologia, artes e educação física. Assim, reafirma definitivamente que a reforma do ensino médio atende ao objetivo de sucumbir o aprendizado crítico do estudante de escola pública.

Está mais do que claro que a nossa democracia, há algum tempo, tem sido ignorada e descartada com falsas legalidades e desrespeitos à Constituição Federal. Não podemos, porém, desanimar nem desistir. Não podemos ceder aos retrocessos promovidos por quem pretende se apropriar dos direitos do povo.

A MP de Mendonça Filho passou no Senado

Encaminhem as propostas às respectivas Secretarias de Educação e de forma alguma recuem. Pressionem os governos estaduais até que eles abram o diálogo e estejam dispostos a conversar e elaborar um projeto de escola em parceria conosco. Agora é a hora de mostrarmos tudo o que vivemos nas ocupações. Depois de termos passado por noites de tensão, em decorrência da repressão e das ameaças feitas todos os dias, depois de noites sem dormir por estarmos preocupados com a segurança uns dos outros e por planejar a todo instante como a escola poderia se tornar um ambiente de convivência saudável, muitos aprendizados e descobertas ficaram evidenciados. Ficou mais do que comprovado que temos o direito e o dever de participar da elaboração e discussão de um novo sistema de ensino para o País.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Diretoria da Anpuh Acre - Bienio 2017-2018

PRESIDENTE – Sérgio Roberto Gomes de Souza; 
VICE-PRESIDENTE – Hélio Moreira da Costa Júnior; 
SECRETÁRIA-GERAL – Altaiza Liane Marinho; 
1ª SECRETÁRIA – Janaira Fidélis Caetano; 
2º SECRETÁRIO – José Dourado de Souza; 
1ª TESOUREIRA – Liliane Nogueira Monteiro; 
2º TESOUREIRO - Francisco Bento da Silva. 

CHAMADA DE ARTIGOS

CHAMADA DE ARTIGOS

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Número 47.

Dossiês "As escritas de si e a construção da História" e "A atuação de intelectuais dos (nos) Institutos Históricos", além de artigos para compor o número 47 com publicação prevista para agosto de 2017.

Data-limite para envio das colaborações: 17 de março de 2017.

A Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (ISSN. 1981-7347), Qualis B3 em História, é o mais antigo periódico de História em Sergipe. Trata-se de uma revista com periodicidade anual, dedicado à publicação de textos em forma de artigos, resenhas de livros, edições de fontes, conferências e comunicações que tenham caráter inédito e que versem, a partir de diferentes perspectivas – histórica, geográfica, antropológica, sociológica – sobre temáticas relativas, sobretudo, a Sergipe.
Diante dessa perspectiva, a Revista do IHGSE lança a chamada de artigos para compor o número 47, com os dossiê "As escritas de si e a construção da História" "A atuação de intelectuais dos (nos) Institutos Históricos", para ser publicado em agosto de 2017. A Revista do IHGSE também recebe colaborações em fluxo contínuo, decidindo quanto ao momento oportuno para a publicação dos textos aceitos.

Para outras informações ver o site www.revistaihgse.org.br e via e-mail: revistaihgsergipe@gmai l.com

Novo numero da Tempo Amazonico

Prezad@s,
            Temos a satisfação de informar que o quinto número da Revista Tempo Amazônico  está disponível no site da ANPUH-AP.
            Cordialmente,
Adalberto Paz  | Presidente da ANPUH-AP
Lara de Castro | Editora Responsável da Revista Tempo Amazônico